Paspalhos sorriem em mim
De dentro do meu ego
se explodem
se lançam em chamas
levando...lavando
apagando o borrão expressado
penetrando no adormecido
sonho que esqueci
numa esquina distante
agora renasce
em notas clássicas
dentro de mim
do meu ser amado
que se esquece
e se troca por papel rasgado
copiado, clonado, xerocado
sem mais piedade
de mim ou de quem vir
afasto os demônios dos piolhos
que um dia deixei morar
e por mais que me suje no barro
uma luz não deixará de surgir
do fundo
de minha alma
do meu desejo mais profundo
de ser
feliz
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Espera
Tem gente que espera um momento
um beijo
um acalento
um tento
um pouquinho de fermento
Eu espero um cado
cado de fé
cado de água
cado de esperança
um mucado de coisa
eu espero
antes disso
me desespero
mas espero
antes de me
des esperar
um beijo
um acalento
um tento
um pouquinho de fermento
Eu espero um cado
cado de fé
cado de água
cado de esperança
um mucado de coisa
eu espero
antes disso
me desespero
mas espero
antes de me
des esperar
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quinta-feira, 2 de abril de 2009
u mor
Ho umor me deixa bobo
me deixa tolo e o que quiser
o humor tomou meu corpo
meu copo e meu canivete
me sinto vivo, cristo e pivete
se não me controlo não paro
ignoro, mas reparo
Vôo a ser o vento
o acento do a, a piada do ar
parece uma poeira
mas vira cachoeira
hum or me ironiza
me humilha, me pinta
eu sou calhorda
sou idi ó tá
pode dizer, pode xingar
que meu cérebro ri
do z ao a.
me deixa tolo e o que quiser
o humor tomou meu corpo
meu copo e meu canivete
me sinto vivo, cristo e pivete
se não me controlo não paro
ignoro, mas reparo
Vôo a ser o vento
o acento do a, a piada do ar
parece uma poeira
mas vira cachoeira
hum or me ironiza
me humilha, me pinta
eu sou calhorda
sou idi ó tá
pode dizer, pode xingar
que meu cérebro ri
do z ao a.
Cadê eu?
Onde estava
que não apareci
parece que...
sumi
E se sumo
me escondo
me acovardo
não assumo
Agora voltei
e pode vir
sou rei
e pode sorrir
cheguei
pra fazer chorar
rir e o que quiser
tem que escutar
a voz do corpo
a voz do rosto
o meu calar
de olhos fechados
que é pra não cegar
que não apareci
parece que...
sumi
E se sumo
me escondo
me acovardo
não assumo
Agora voltei
e pode vir
sou rei
e pode sorrir
cheguei
pra fazer chorar
rir e o que quiser
tem que escutar
a voz do corpo
a voz do rosto
o meu calar
de olhos fechados
que é pra não cegar
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Desconfiômetro
Tem gente que tem metro
outros medo
Tem gente que é vermelho
Tem gente que tem dó
outros dor
Tem gente que é avoador
Tem gente que tem
outros acham
Tem gente que presta atenção
outros não
outros medo
Tem gente que é vermelho
Tem gente que tem dó
outros dor
Tem gente que é avoador
Tem gente que tem
outros acham
Tem gente que presta atenção
outros não
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Mim, eu
Minha senha é secreta
corpos e anticorpos
sobre a derme discreta
tornando doce
o que o corpo excreta
Do mais tardar sol
enluara o ventilador azul
vento desnudo no escuro
meche tudo
some
Me perdi dentro de mim
do meu pensar
do meu agir, fazer
descansar
perdi meu achar
Se me achar, liga
pede pra chamar
chama
acende o ligar
clama
que preciso de mim
sim
corpos e anticorpos
sobre a derme discreta
tornando doce
o que o corpo excreta
Do mais tardar sol
enluara o ventilador azul
vento desnudo no escuro
meche tudo
some
Me perdi dentro de mim
do meu pensar
do meu agir, fazer
descansar
perdi meu achar
Se me achar, liga
pede pra chamar
chama
acende o ligar
clama
que preciso de mim
sim
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
situações
Há situações
Se há
Se hão
Situação
Nada de sítio
ou situar
mas sim sentido
sentimento
sedimentar
Nem sempre o ouvido
as vezes um olhar
basta
Nem sempre o dito
sentimento aflora
flor de rosa chóca
Tem coisas sim
tem coisas talvez
mas tem arrepios
que vem e não vão
Voou um bem-te-vi
sem ver já senti
aconselho o saber
Divido o ouvir
com o duvidar
rima pobre basta
Pasta cavalo
porque gosta
eu não
Se há
Se hão
Situação
Nada de sítio
ou situar
mas sim sentido
sentimento
sedimentar
Nem sempre o ouvido
as vezes um olhar
basta
Nem sempre o dito
sentimento aflora
flor de rosa chóca
Tem coisas sim
tem coisas talvez
mas tem arrepios
que vem e não vão
Voou um bem-te-vi
sem ver já senti
aconselho o saber
Divido o ouvir
com o duvidar
rima pobre basta
Pasta cavalo
porque gosta
eu não
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