quinta-feira, 2 de abril de 2009

u mor

Ho umor me deixa bobo
me deixa tolo e o que quiser
o humor tomou meu corpo
meu copo e meu canivete
me sinto vivo, cristo e pivete
se não me controlo não paro
ignoro, mas reparo
Vôo a ser o vento
o acento do a, a piada do ar
parece uma poeira
mas vira cachoeira
hum or me ironiza
me humilha, me pinta
eu sou calhorda
sou idi ó tá
pode dizer, pode xingar
que meu cérebro ri
do z ao a.

Cadê eu?

Onde estava
que não apareci
parece que...
sumi
E se sumo
me escondo
me acovardo
não assumo

Agora voltei
e pode vir
sou rei
e pode sorrir
cheguei
pra fazer chorar
rir e o que quiser
tem que escutar
a voz do corpo
a voz do rosto
o meu calar
de olhos fechados
que é pra não cegar